Maria é Mãe de Deus? - Papo com Deus - Aqui o Papo é sobre Deus

Maria é Mãe de Deus?

Porque os evangélicos falam mal de Maria, se ela é a mãe de Deus?

Maria: Mãe de Deus ou Mãe do Homem? Análise Bíblica

Em primeiro lugar, respondo que os verdadeiros cristãos não falam mal de Maria. Conforme a Bíblia, ela foi uma mulher muito especial, cheia de fé e disposta a servir a Deus, quando a isto convocada. Ela foi a mãe de Jesus. Nenhum cristão, que conhece bem sua Bíblia, falaria mal de Maria, nossa irmã. Em segundo lugar, relembramos que os evangélicos, por sua vez, não atribuem a Maria o que a Igreja Católica atribui.

Exploraremos abaixo os cinco ensinamentos católicos mais controversos, que são frequentemente rejeitados pelos protestantes como heréticos.

Análise Crítica: 5 Ensinamentos Controvertidos do Catolicismo

1. A imaculada conceição de Maria, dogma promulgado pelo Papa Pio IX, decreta que, para ser mãe do Salvador que não tinha pecado, Maria mesma teria que ser isenta de pecado. Essa é uma ideia que contraria Rm 3.23, 24, que ensina a pecaminosidade de toda a raça humana, sem exceção, a não ser Jesus Cristo.

2. A virgindade perpétua de Maria foi definida pelo Concílio Constantinopla II em 553. Esta doutrina ensina que a mãe de Jesus foi virgem antes, durante, depois do parto, e continuou a sê-lo durante sua vida de casada, de esposa e mãe. A insistência católico-romana na virgindade perpétua de Maria visa justificar o celibato dos seus sacerdotes e freiras. A Bíblia, no entanto, fala diferentemente: chama a Jesus de seu filho “primogênito” e não de “unigênito” . Grávida virgem, deu à luz virgem, porém Mateus 1.25 ensina que após o nascimento (e a purificação subsequente), passou a ter vida matrimonial perfeita e absolutamente normal: “… e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de Jesus”. (Mt 1.25). Os nomes de outros filhos de Maria com seu marido são Tiago, José, Simão e Judas, além das irmãs não nomeadas (cf. Mc 6. 3).

3. A doutrina da co-redenção de Maria. Partindo do fato que Maria estava junto à cruz do Calvário, a Igreja Católica declara que ela foi e é “sócia na obra da salvação”. Esta idéia absurda contraria frontalmente textos bíblicos como: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5). E ainda: “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em quem devamos ser salvos” (At 4. 10-12).

4. A doutrina da Assunção diz que Maria, após a morte, teria sido levada corporalmente para o céu, dogma que foi promulgado em 1950 pelo Papa Pio XII. Nenhum ensino bíblico há sobre isso.

5. Maria, “Mãe de Deus” foi um dogma definido no Concílio de Éfeso em 431, e baseado na idéia de que a sua maternidade diz respeito à pessoa inteira de Jesus. Portanto, se Jesus é homem e é Deus, Maria é mãe do homem Jesus e Mãe de Deus (?!) Porém, em lugar algum, o Novo Testamento a chama “Mãe de Deus”. É mãe, sim, do filho de Deus. Nem “Mãe da Igreja”. São ensinos estranhos ao evangelho.


COMENTARISTAS BÍBLICOS

D. A. Carson, um respeitado estudioso cristão e autor de vários comentários bíblicos, faz a seguinte citação sobre Maria:

“Maria, como retratada nos evangelhos, é um exemplo de fé genuína e submissão à vontade de Deus, mas em nenhum momento é apresentada como mediadora da redenção ou possuidora de qualquer atributo divino. Seu papel é respeitavelmente humano e essencial na história da salvação devido ao seu papel como mãe de Jesus.”

Wayne Grudem, em seu livro “Teologia Sistemática”, discute a natureza de Cristo e o conceito de Maria como mãe de Jesus em termos humanos, ressaltando que ela foi a mãe do Jesus humano, não da Divindade em si. Ele é cuidadoso em separar a veneração de Maria, como vista em tradições católicas, da perspectiva bíblica que ele sustenta.


O CULTO A MARIA

A Igreja Católica ainda promove o culto e a adoração a Maria, que em alguns lugares é maior do que o culto a Jesus Cristo. Os cristãos protestantes e reformados não podem concordar com nada disto porque seguem apenas o que a Bíblia diz. E a Bíblia não dá base para nenhum destes dogmas da Igreja Católica. Para os protestantes, Maria foi uma crente fiel, que obedeceu ao mandato de Deus, e por isto merece nossa admiração e seu exemplo deve ser imitadores. Mas, somente isto, nada mais.

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AUTOR

Max Mendes – Fundador do Papo com Deus


BIBLIOGRAFIA

Carson, D. A. “Matthew.” In The Expositor’s Bible Commentary, vol. 8, editado por Frank E. Gaebelein. Grand Rapids, MI: Zondervan, 1984.

• Grudem, Wayne. Teologia Sistemática: Uma Introdução às Doutrinas Bíblicas. Editora Vida Nova, São Paulo.

Augustus Nicodemus – Porque os evangélicos falam mal de Maria, se ela é mãe de Deus?

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